e volta a ganhar força acima dos 4800, formando região de liquidez importante. A incerteza nos mercados globais volta a pressionar as moedas para cima apesar dos bons números vindos da China. O mercado está sensível e reagindo bem a cada notícia que alivia a inflação, mas reagindo muito mal a notícias que pioram.
>Os dados de emprego Brasileiros sugerem um aumento da inflação, segundo Caged, até mesmo o PIB no Focus vem sendo revisado para cima, mostrando pungência econômica.
>Enquanto isso no velho continente, a Europa aprova embargo parcial ao petroleo Russo, deixando de consumir 2/3 da commodity até o fim de 2022. Para suprir a demanda a OPEP aumentou levemente sua produção, o que não foi visto como positivo. Petróleo para cima = inflação para cima.
>Ao mesmo passo que a China vem reabrindo integralmente, consumindo cada vez mais commodities e ajudando o Brasil na sua retomada econômica.
Depois desse cenário conturbado, temos o fator técnico, o movimento do dólar rejeitou a continuidade de queda abaixo de 4700, retomando 4800 e formando um potencial padrão de inversão, que pode ser observado como um OCO invertido nos tempos gráficos menores.
Além disso o mercado já vem trabalhando na região de 4800 e 4850 há algumas semanas, com falsos rompimentos já demonstra a segunda vez que o mercado busca liquidez nas extremidades mas rapidamente volta para dentro da região de controle. O próximo teste deve ser em 4850 e um ensaio de rompimento deve ser esperado.
Particularmente acredito que o mercado descontou o que precisava e pode retomar testes em 4950 e 5000 até o fim do mês, dependendo de como ficar o cenário após a próxima super quarta (15/06) onde o FED e o BCB vão decidir sua política de juros e o guidance.
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