Comentário de Mercado: Dollar Index (USDIND) e BRENT – Diário
DÓLAR
O Índice do Dólar caiu ligeiramente no início da sessão desta terça-feira, mantendo-se, ainda assim, próximo dos máximos de várias semanas atingidos na sexta-feira. O panorama para o dólar mudou na semana passada após um relatório de emprego nos EUA mais forte do que o esperado, evidenciando a resiliência da economia norte-americana e enfraquecendo o argumento para medidas de estímulo adicionais. Isto levou a uma reavaliação das expectativas do mercado quanto ao caminho de alívio da política monetária da Fed, com a maioria dos traders a considerar agora improvável um corte de 50 pontos base em novembro. Em vez disso, um corte de 25 pontos base é visto como o cenário mais provável. Entretanto, as tensões geopolíticas — particularmente o risco de escalada no conflito entre Israel e o Irão — continuam a impulsionar a procura por ativos de refúgio, como o dólar. No final desta semana, a divulgação das mais recentes atas do FOMC e os dados da inflação dos EUA proporcionarão mais clareza sobre a direção de curto prazo do dólar, com os riscos atualmente a favorecerem uma tendência de alta.
PETRÓLEO
Os preços do petróleo caíram no início da sessão de terça-feira, recuando dos máximos de várias semanas alcançados na sessão anterior. Os traders realizaram ganhos depois de uma valorização que elevou os preços quase 15%, fazendo o barril ultrapassar os 80 dólares pela primeira vez desde agosto. O principal catalisador para essa subida foi a escalada do conflito no Oriente Médio, que continua a representar um risco para a produção de petróleo na principal região exportadora do mundo. No entanto, as expectativas do mercado em relação a novos aumentos de preços diminuíram, sugerindo que a ameaça à infraestrutura petrolífera local pode ser menor do que antecipada. Ainda assim, com a expectativa da retaliação israelita contra o Irão, qualquer nova escalada poderia rapidamente reacender o ímpeto ascendente e fazer com que os preços subam novamente.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
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O Índice do Dólar caiu ligeiramente no início da sessão desta terça-feira, mantendo-se, ainda assim, próximo dos máximos de várias semanas atingidos na sexta-feira. O panorama para o dólar mudou na semana passada após um relatório de emprego nos EUA mais forte do que o esperado, evidenciando a resiliência da economia norte-americana e enfraquecendo o argumento para medidas de estímulo adicionais. Isto levou a uma reavaliação das expectativas do mercado quanto ao caminho de alívio da política monetária da Fed, com a maioria dos traders a considerar agora improvável um corte de 50 pontos base em novembro. Em vez disso, um corte de 25 pontos base é visto como o cenário mais provável. Entretanto, as tensões geopolíticas — particularmente o risco de escalada no conflito entre Israel e o Irão — continuam a impulsionar a procura por ativos de refúgio, como o dólar. No final desta semana, a divulgação das mais recentes atas do FOMC e os dados da inflação dos EUA proporcionarão mais clareza sobre a direção de curto prazo do dólar, com os riscos atualmente a favorecerem uma tendência de alta.
PETRÓLEO
Os preços do petróleo caíram no início da sessão de terça-feira, recuando dos máximos de várias semanas alcançados na sessão anterior. Os traders realizaram ganhos depois de uma valorização que elevou os preços quase 15%, fazendo o barril ultrapassar os 80 dólares pela primeira vez desde agosto. O principal catalisador para essa subida foi a escalada do conflito no Oriente Médio, que continua a representar um risco para a produção de petróleo na principal região exportadora do mundo. No entanto, as expectativas do mercado em relação a novos aumentos de preços diminuíram, sugerindo que a ameaça à infraestrutura petrolífera local pode ser menor do que antecipada. Ainda assim, com a expectativa da retaliação israelita contra o Irão, qualquer nova escalada poderia rapidamente reacender o ímpeto ascendente e fazer com que os preços subam novamente.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
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